segunda-feira, 28 de julho de 2014

7.

[Soundtrack para o texto, gente!]

     
       7 cliques na barra de espaço para fazer um bom parágrafo.
       7 dias para se criar o mundo. 7 dias da semana. O primeiro deles, domingo, tem 7 letras. 7 selos e 7 trombetas. 7 dons. 7 cores no arco-íris.
E mil acasos que me levam até você. 
       7 livros de Harry Potter, 7 anos de formação em Hogwarts. 7 é, também, o número perfeito da magia. 7 anões com a Branca de Neve. 7 deuses na mitologia chinesa. 7 notas musicais. 7 maravilhas antigas no mundo. 7 signos com representação animalesca. 
E 10 coisas que eu não consigo odiar em você.
       7 colinas de Roma. Setembro, 7. 7 imperadores romanos assassinados. 7 cargos eletivos. 7 rainhas chamadas de Cleópatra. Na Índia, 7 cidades sagradas. 7 algarismos romanos (os outros, combinações desses legítimos). No Hino Nacional, 7 vezes "Brasil" é mencionado. 7 estados brasileiros desafiados por Lampião. 7 sábios gregos. 7 edifícios sagrados na Babilônia. 7 pecados capitais.
E minhas 21 (3x7) histórias.
       7 características apreendidas por duas pessoas que acabaram de se conhecer. Até os 7 anos, a criança mantém a inocência. Aos 14 (2x7), desabrocha a sexualidade. Ora, 7 pragas do Egito. 7 vidas de um gato. A casa das... 7 mulheres. Os 7 mares. 7 anéis para os Senhores Anões. 7 Power Rangers. 7 esferas do dragão. Fechado a 7 chaves. 7 palmos abaixo do chão. Pintando o 7. 

7x1, amigos. 7x1.

       7 planetas astrológicos. 7 virtudes divinas. Os 7 Arcanjos. Dança dos... 7 véus. 7 raios da Luz Sem Fim. O 7º céu. 7 anos para cada fase de personalidade. 7 CDs do City and Colours. 

2014 = 2+0+1+4 = 7.

Parece legal, né? Mas, no final das contas, eu mal acredito nisso. Nessas coincidências pequenas e numerais Não é isso que me importa.

Importa é que, a cada dia, você cresce em mim como árvore cresce em solo fértil.
A cada dia eu confirmo que tem valido a pena, abdicar do discurso de não querer ninguém.
Seus olhos são, cada vez mais, esse misto de encontro e perdição.
Como uma flor que, fechada em si, não via o sol. Fechada em medo, em turvas tentativas de espiar por cima das pétalas e arriscar segurança. E, ao notar o perigo, voltar-se a si.
De repente, percebe que já foi regada e bem nutrida - e não precisa mais depender de boas condições.
Sua hora chegou. Sua vez, sua chance.
E vê que, enfim, é hora de desabrochar. 

Entenda, meu amor:
para mim, que sempre me achei espinho, ver-me flor é a mais doce das conquistas.


Você é o meu 7º arriscar. 
E é um prazer dizer que a minha confiança não tem nada a ver com números.

Mas tem absurdamente tudo a ver com você.

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