sábado, 16 de agosto de 2014

Conselhos.


Com frequência,
me perguntam se eu acordo,
todos os dias,
assim.
Sempre "animada".
Respondo:
"Não é apenas ânimo.
É intensidade.
É empenho de viver."

A lição que eu
tiro disso:
alguns perdem
tempo e esforços
só levando
as circunstâncias.
Eu não:
eu as aproveito.

Tenho problemas,
como todo o mundo
tem.
E alguns são difíceis,
como para todo o mundo
alguns são.
Mas, olhe só:
são só problemas.
E, se não passarem,
poderão ser contornados.

A lição que eu
tiro disso:
qualquer soco na cara
pode ser, a longo prazo,
afago na face.

Projota acredita
em amizade.
Fiéis acreditam
em Deus.
Gente 'da paz'
acredita em
boas vibrações.
Faça melhor:
acredite
nos três.

A lição que eu
tiro disso:
crença não é
divergência.
É coesão.

E eu não vivo melhor
que ninguém.
Não sei mais
que os outros.
Não me engano:
otimismo, meu caro, também tem
um lado ruim.
Mas, olhe só:
eu escolhi fazer,
e não só imaginar.
Concretizar,
e não só planejar.
Pronunciar, demonstrar
- e não só amar.
Escolhi, nos sofrimentos,
saber lidar.
Porque não, cara,
as pessoas não são obrigadas
a sentir pena das suas
dificuldades.
Nem você é.

A lição que eu
tiro disso?

Se o meu tempo acabar,
a perda
não vai ser só
choro.
Vai ser,
também,
exemplo.

E você, que acha
graça em errar sempre:
se contradiga um pouco.
Acerte, vez ou outra.
Há tempo.
Até quando,
não sei,
mas há tempo.
Então,
há oportunidades
de realizar mais
do que, simplesmente,
morrer tentando.



Não seja
espectro.
Seja
história,

boa de
se contar.


[ Estrutura textual baseada no trabalho ~maravilhoso~ de http://www.thebrocode.com.br/ ]

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