sábado, 18 de outubro de 2014

Mensagens.

         

          O grande problema das pessoas... Bem, eu não sei qual é. E talvez eu não deva, mesmo, saber; talvez ninguém deva. O fato é que eu escrevo esse texto para dizer que enquanto você lê essa segunda linha, alguns segundos se passaram. E, ao término dos parágrafos, se você não desistir até lá, muita coisa pode ter mudado e, uau, nós nem sabemos onde ou o quê mudou. E eu acho que é justo alguém escrever algo dizendo que o que as coisas são, mas que ainda mais justo é alguém lhes contar que as coisas passam. O tempo, primordialmente, não espera pela sua atitude.
          Gostaria que vocês soubessem que ainda há chances. Nossa, gostaria que vocês acreditassem que sempre vão haver chances! Para se fazer o que, antes, era apenas pretensão; para se falar o que, antes, era apenas pensamento; para se evoluir o que, antes, era apenas plano. Mas, por Deus, nós precisamos fazer algo. Quanto da nossa vida é dispensada pela nossa apologia à dormência? Quantas músicas nos inspiram e... Deixamos a inspiração morrer? É injusto.
          Portanto, quero que você leia isso e acredite que as estações continuarão passando, e que ninguém é feliz sozinho, e que seus amigos falsos não são seus amigos, e que bons amigos ainda virão. E gostaria de dizer que seu encanto pelas pessoas é o reflexo da magia que elas possuem, então, não se gabe por ver o melhor nos outros; saiba que o mérito é também deles, e não apenas seu. E saiba que o homem que lhe abraça, passa as mãos pelas suas costas e lhe dá um beijo-sussurro ao pé do ouvido pode, sim, ser igual a todos os outros homens das outras pessoas; mas o que faz o 'seu-homem-normal' ser especial é que... Ele escolheu estar ao seu lado. Pense bem: nada o prende a você. Ele fica por querer, por vontade, por paixão, por amor. E, se por um erro seu, ele decidir embora amanhã...
O que você terá feito? Qual será a sua marca?
          Sabem... O mundo existiu antes de nós, e existirá depois. E pessoas vieram antes de nós, e outras mais virão depois. E declarações foram feitas antes de nós, e declarações provavelmente melhores serão feitas depois. E o que está nas nossas mãos é o que nós deixaremos aqui. E não me refiro a dinheiro, a carros, a heranças, a vidas promissoras. Falo de lembranças. Momentos. Cartas escritas à mão, porque cartas escritas em computador podem ser confundidas com cobranças do cartão de crédito. Olhares, palavras pronunciadas. Dedicatórias. Presentes com significado, e não apenas com preço além dos duzentos reais. Por favor, nós somos mais que isso.
Façamos mais, também.
          A vida está ao nosso alcance. 
Nós, tolos, é que nos esquecemos que nos erguer e reivindicar o que pode ser nosso. Mas... Lembram-se do que eu disse? Ainda há tempo.
          Textos acabam, leitor. Quase tudo, aliás, tem fim.
Mas cada um de um de nós tem um eterno em si e, agora, eu lhe pergunto:
qual é o seu infinito? Sabe?
Então propague-o. 

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